A rinoplastia, ou cirurgia plástica do nariz, é a 4ª cirurgia plástica mais procurada no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - perdendo para as mamoplastias (redutora e prótese) e a lipoaspiração. Seja para reduzir, aumentar, corrigir desvios, alterar a forma ou arrebitar, seus proveitos tanto estéticos quanto medicinais são inúmeros.
Segundo Dr. Fausto Bermeo, membro da SBCP, o procedimento é considerado o mais perfeito da especialidade, por produzir uma modificação do perfil facial sem deixar qualquer cicatriz.
"O nariz não é só o órgão mais elevado do nosso aparelho respiratório, mas também um elemento fundamental para o equilíbrio estético na face", explica Dr. Fausto. Além disso, sua forma pode ser responsável por uma desarmonia e o seu mau funcionamento pode acarretar prejuízos orgânicos consideráveis. "A cirurgia plástica pode solucionar problemas e complexos que atrapalham psiquicamente a vida das pessoas, tirando-as às vezes até do convívio social", diz Dr. Fausto.
Neste aspecto, o cirurgião esclarece que primeiramente é estabelecido se os anseios do paciente são reais, e que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso. Sempre levando em conta que a cirurgia é um tratamento médico, com todas as suas características incluindo limitações e riscos.
A idade mínima para a correção, desde que respeitados os princípios citados, é a adolescência, 2 a 3 anos após a primeira menstruação - no caso das meninas. Nas situações em que a deformidade decorre de trauma ou malformações congênitas esse prazo é abreviado, em ambos os sexos. O tratamento cirúrgico, na maioria das vezes, não deixa cicatrizes externas, sendo que os cortes, em geral, são feitos na parte interna do nariz. "A pele é descolada das cartilagens e do osso e estes são tratados. No final a pele se acomoda à nova estrutura", informa o médico.
Os cuidados pós-operatórios variam segundo a magnitude dos procedimentos efetuados. Sempre haverá um inchaço, maior nos primeiros dois dias, que gradativamente vai diminuindo. Em geral, 10 dias são suficientes para o paciente retornar às suas atividades. "É importante ressaltar que as alterações de cicatrização e acomodação dos tecidos em seu novo local seguem por mais algum tempo. Pelo menos três meses são necessários para se observar o resultado final do tratamento" finaliza Dr. Fausto Bermeo.
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Carla Furtado
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