Mulheres com musculatura abdominal fraca têm como opção a abdominoplastia. Se o objetivo é fortalecer a região e eliminar gorduras, a nova tendência é a lipoabdominoplastia.
Mulheres que já tiveram filhos dificilmente escapam da flacidez na região abdominal. Com a idade, a musculatura perde força e o excesso de pele na barriga destrói os contornos da região, principalmente da cintura. Para elas, uma boa opção de cirurgia plástica é a abdominoplastia, que devolve à parede abdominal o aspecto perdido na gestação. Essa cirurgia pode ser complementada com a lipoaspiração, que garante uma silhueta. Quando isso acontece, em geral os cirurgiões optam pela lipoabdominoplastia, quando os dois procedimentos são realizados de uma única vez.
"Durante a gravidez, o aumento na cavidade uterina pode fazer com que a mus-culatura sofra alterações. As massas musculares se afastam da linha média (li-nha vertical que passa pelo umbigo) e os grupamentos musculares se fundem, causando a flacidez", explica o cirurgião plástico Fausto Bermeo, membro da So-ciedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
A abdominoplastia devolve principalmente a cintura perdida. Os músculos retos abdominais são reaproximados com fios de sutura e o excesso de pele é retirado. Dr. Fausto ressalta que esse tipo de cirurgia deve ser feito principalmente em mulheres que não desejam mais engravidar. "Para pacientes que nunca engravi-daram e que fazem ginástica, mas não conseguem perder a gordura localizada, a lipoaspiração é suficiente. Até porque a abdominoplastia deixa uma cicatriz, o que não acontece com a lipo", afirma Dr. Fausto, acrescentando que em mulhe-res que já fizeram cesariana, a cicatriz pode ser feita no mesmo lugar da que já possuem.
Nova Tendência - Como muitas mulheres preferem se submeter aos procedi-mentos cirúrgicos de uma única vez, os cirurgiões também têm realizado a lipo-abdominoplastia. Além de ter um custo menor, a paciente melhora a musculatu-ra e garante o contorno de todo o tronco, incluindo barriga, costas e cintura. "Es-tamos com cânulas cada vez menores, tornando os procedimentos menos invasi-vos. Com as duas opções é feito um trabalho completo e a chance da paciente ter o resultado esperado é maior", afirma o médico.
Dr. Fausto lembra que só o cirurgião pode avaliar qual procedimento é melhor para cada indivíduo. "É importante que o paciente converse bastante com o mé-dico, que deve ser filiado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Ele deve esclarecer todas as dúvidas antes da cirurgia", conclui o especialista.
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Carla Furtado
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