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Educação sexual e sexualidade da mulher

A educação sexual brasileira é apontada como a mais repressora em estudo internacional.

O maior estudo mundial sobre o comportamento da mulher em relação à vagina acaba de ser concluído para a Organon, um dos maiores fabricantes internacionais de contraceptivos. A pesquisa mostra o perfil e as diferenças entre mulheres brasileiras, européias e americanas em relação ao comportamento e os cuidados que elas têm com a saúde da vagina, entre outras coisas. Cerca de 9.400 mulheres foram entrevistadas em 13 países (Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, Itália, Suíça, Holanda, Portugal, Áustria, Bélgica, Finlândia, Brasil e Canadá).

No Brasil, 888 mulheres foram consultadas e constatou-se que a mulher fala pouco com o médico sobre as dúvidas em torno da sexualidade. A educação sexual nacional é certamente um dos influenciadores dessa realidade, pois o Brasil tem o índice mais alto (35%) de mulheres que, quando crianças, foram orientadas para achar que tocar a vagina era sujo e vulgar.

Mas a espontaneidade da brasileira e uma aparente facilidade para quebrar "tabus", a coloca entre as que menos têm dificuldade para tocar ou falar sobre a vagina (em torno de 50%). Apesar dessa significativa demonstração de abertura, 82% das brasileiras reconhecem que têm informações equivocadas sobre o órgão. Mais de 90% concordam que essa ignorância interfere no desenvolvimento sexual.

Apesar de o estudo mostrar que grande parte das brasileiras não consegue conversar com os respectivos médicos sobre suas dúvidas a respeito da sexualidade, o Brasil tem a vantagem de estar entre os que as mulheres mais freqüentam o ginecologista, ao lado das alemãs e austríacas. Para minimizar a desinformação e driblar os possíveis bloqueios, já há estudos que avaliam produtos como o anel contraceptivo vaginal Nuvaring, absorventes e outros medicamentos internos como ferramentas fundamentais para ajudar as mulheres a se relacionar melhor com o próprio corpo.

Os índices de doenças vaginais entre todos os países são proporcionalmente altos e diretamente realcionados ao desconhecimento das mulheres sobre o órgão. Isso levanta a suspeita da interferência dessa falta de informação influenciar também a proteção da saúde genital feminina. Um exemplo é a Finlândia, que tem o maior índice (86%) de doenças vaginais e é um dos países, no qual as mulheres se mostraram mais indiferentes em saber mais a respeito da vagina.

Fonte: In Press
Fernanda Viegas
Tel: (11) 3704-3759
E-mail: fernanda.viegas@inpresspni.com.br


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