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Gengivite e periodontite

Pequenos sangramentos na gengiva, as chamadas gengivites, podem dar uma dor de cabeça muito maior que os incômodos que normalmente causam nos dentes. Quando não tratadas a tempo, os casos mais graves podem interferir na saúde do coração. É o que afirma o dentista Mário Kruczan: “cada vez mais surgem evidências que periodontites podem ser um fator de risco para doenças cardíacas, como demonstram pesquisas recentes no departamento de odontologia preventiva da universidade de Kyoshu, no Japão”.

O estudo realizado com 1.100 pacientes constatou que as pessoas com periodontite apresentavam anormalidades no eletrocardiograma. As substâncias inflamatórias presentes nessa infecção bacteriana causariam arteriosclerose, aumentando o risco de enfarte.

Periodontopatias são doenças que afetam o periodonto - conjunto de tecidos ao redor do dente responsável pela sua fixação: gengiva, osso alveolar e fibras que ligam a raiz do dente ao osso. Dividem-se em dois tipos: gengivites e periodontites. “A gengivite é o estágio inicial da doença periodontal e geralmente é causada por higiene oral inadequada, onde ocorre um aumento da placa bacteriana. Porém, outros fatores podem contribuir para o aparecimento da gengivite, como o diabete, tabagismo, predisposição genética, estresse, dietas inadequadas, puberdade, desequilíbrios hormonais, gravidez e infecção pelo HIV”, afirma o Dr. Kruczan.

O problema é mais comum do que se imagina. Um estudo realizado em 1998 e coordenado pela Faculdade de Saúde Pública, em São Paulo, com cerca de 90 mil pessoas, mostrou que 70% dos adultos apresentam problemas nas gengivas. Já o Instituto Nacional de Saúde, nos EUA, estima que 85% da população daquele país tenha algum grau do problema. “Os principais sintomas são sangramento, vermelhidão e inchaço nas gengivas, além do aparecimento de mau hálito. As gengivites são reversíveis com tratamento profissional adequado e boa orientação quanto aos hábitos corretos de higiene oral. Entretanto, caso não seja convenientemente tratada, poderá evoluir para uma periodontite. Esta se caracteriza pela perda óssea e de outros elementos de suporte dos dentes nas arcadas. Pode ocorrer retração gengival, mobilidade dentária, dor e supuração, chegando-se, inclusive, à perda do dente. Nesse caso, a saída é o tratamento é cirúrgico”, recomenda o especialista.

O tabagismo está intimamente relacionado com o problema, uma vez que provoca o aumento do tártaro na arcada dentária. O diabetes também, já que o portador da doença está mais suscetível a infecções. Outro fator de risco é o estresse, que diminui a imunidade do organismo. Para que a dor de dente não se transforme em uma dor de cabeça com direito à cirurgia, Mário Kruczan enumera alguns conselhos e indica a prevenção como melhor remédio. “Manter os dentes limpos por meio da escovação correta após as refeições; uso do fio dental; e bochechos com anti-sépticos bucais recomendados pelo dentista são muito importantes. A limpeza profissional, ao menos duas vezes ao ano, também é recomendada, bem como orientação adequada em relação à dieta”, aconselha.

Fonte: LP17 Comunicação
Contatos: Leonardo Pessanha, Tatiana Datz, Karoline Cabral e Rafael Martí
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